sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Cadê a crise que estava aqui???

No início do ano, a grande imprensa alardeava uma suposta crise energértica e que o Brasil seria atingido pela crise americana (mais grave do que a crise de 1929!). Depois veio a inflação galopante! Politicamente, tentaram inventar a crise da tapioca, com supostos gastos exorbitantes de funcionários de segundo escalão. Como essa crise não estava dando certo, tentaram desviar o foco para um tal dossiê, preparado a mando da ministra Dilma Roussef, com gastos do governo anterior (oh, que crime!!!). No final, ficou demonstrado que não havia nenhum dossiê e que os dados haviam sido repassados por um amigo de um assessor do senador Álvaro Dias e depois manipulados para dar a impressão de que eram um maquiavélico plano governamental para chantagear a oposição.
A crise americana não deu sinais de ser tão grave assim e o PIB brasileiro cresceu 6% no primeiro semestre (um índice quase asiático!). Não houve nenhuma apagão (foi transferido para o ano que vem...).
A inflação (com causas internacionais) perdeu o fôlego e alguns índices indicam até uma deflação nas últimas semanas.
A última tentativa de criação artificial de uma crise no país foi a história dos grampos. Como já disse em outro post, é mais um tiro no pé da oposição. Para começar, os protagonistas, as vítimas, são nada menos do que o presidente do Supremo, Gilmar Mendes (o soltador de Daniel Dantas), e um senador demo. Com estes personagens populares, a população não está nem aí para um suposto grampo. Aliás, se fossem mesmo grampeados, eles é que deveriam estar preocupados com o que andaram falando... Não combina o papel de vítima com um senhor como o Gilmar Mendes. De que lado será que a opinião pública ficaria, a Polícia Federal e/ou Abin ou um juiz que concede habeas corpus para sujeitos como DD? Por mais que a mídia/PIG force a barra, esse crise não é nada popular...
E por falar em popular, Lula tem 64% de aprovação segundo o Datafolha (avaliação de bom e ótimo, uma vez que a Folha de São Paulo sempre tenta reduzir a aprovação, já que muitos dos que consideram o governo regular também o aprovam... mas mesmo com essa manipulação, eles não conseguiram evitar este recorde).

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